segunda-feira, 22 de setembro de 2008

O QUE É A TVESCOLA?



A TV Escola é um canal de televisão do Ministério da Educação que capacita, aperfeiçoa e atualiza educadores da rede pública desde 1996. A proposta da TV Escola é proporcionar ao educador acesso ao canal e estimular a utilização de seus programas, contribuindo para a melhoria da educação construída nas escolas.
Na implantação do Canal, cada escola pública com mais de 100 alunos recebeu um kit, composto por uma antena parabólica para sintonizar o canal e um vídeo-cassete. Assim, o educador pode gravar os programas e exibi-los em sala de aula ou usá-los para uso próprio, enriquecendo se conhecimento e sua prática pedagógica.
Sua programação exibe, durante 24 horas diárias, séries e documentários estrangeiros, produções da própria TV Escola, e é dividida em faixas: Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Salto Para o Futuro e Escola Aberta.
Existe ainda, em horário especial, uma faixa destinada a cursos para a formação continuada de educadores, onde são oferecidos cursos de aperfeiçoamento das línguas inglesa, espanhola e francesa.
Hoje a TV Escola atinge 400 mil professores em 21 mil escolas públicas do país (INEP, 2006).

domingo, 21 de setembro de 2008

PROFORMAÇÃO... (esse também achei interessante)


O Programa de Formação de Professores em Exercício - PROFORMAÇÃO é um curso a distância, em nível médio, com habilitação para o magistério na modalidade Normal, realizado pelo MEC em parceria com os estados e municípios. Destina-se aos professores que, sem formação específica, encontram-se lecionando nas quatro séries iniciais, classes de alfabetização, ou Educação de Jovens e Adultos - EJA, nas redes públicas de ensino do país.

MIDIAS NA EDUCAÇÃO



Mídias na Educação é um programa a distância, com estrutura modular, com o objetivo de proporcionar formação continuada para o uso pedagógico das diferentes tecnologias da informação e da comunicação – TV e vídeo, informática, rádio e impressos – de forma integrada ao processo de ensino e aprendizagem, aos profissionais de educação, contribuindo para a formação de um leitor crítico e criativo, capaz de produzir e estimular a produção nas diversas mídias.
O programa possibilita diferentes percursos de aprendizagem e certificação. Estão previstos três níveis de certificação constituindo ciclos de estudo: o Ciclo Básico, de Extensão com 120 horas de duração; o Intermediário, de Aperfeiçoamento, com 180 horas: e o Avançado, de Especialização, com 360 horas.
Em 2005 foi implementada versão piloto, on line, no ambiente e-ProInfo, para 1.200 potenciais multiplicadores e tutores de todos os estados brasileiros. Em 2006, iniciou a versão on line do Ciclo Básico, com certificação em extensão, para dez mil profissionais de Educação Básica em todo o País.
O programa está sendo desenvolvido pela SEED/MEC em parceria com secretarias de educação e universidades públicas , estas responsáveis pela produção, oferta e certificação dos módulos, assim como pela seleção e capacitação de tutores. Com foco na pedagogia da autoria, na integração de tecnologias, na democratização e flexibilização do acesso à formação e no trabalho colaborativo, o Programa pretende ser uma referência para cursos on line. Mídias na Educação: a autoria com estratégia de aprendizagem.

PROINFO ???

A idéia fundamental do proinfo é promover o uso pedagógico das diversas mídias eletrônicas nas escolas públicas de todo o Brasil. Para isso, o programa atua em duas frentes: equipando as escolas com tecnologias da informação e capacitando professores para fazer o uso adequado dos recursos no processo ensino-aprendizagem.


quarta-feira, 17 de setembro de 2008

VOCÊ SABIA?


Aumenta matrícula na educação infantil

Em um ano, o percentual de crianças de quatro e cinco anos que ingressaram na educação infantil aumentou de 67,6% para 70,1%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2007, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, 18. A pesquisa mostra que a região Nordeste é a que tem mais crianças nessa faixa etária estudando: 76,8%, sendo que o Ceará, a Paraíba e o Rio Grande do Norte têm percentuais de cobertura de 80% ou mais.




segunda-feira, 15 de setembro de 2008

SAUDE DO PROFESSOR - VOZ


Dicas: Como cuidar da voz?

- Evite gritar ou falar durante muito tempo;
- Evite se expor a mudanças de temperatura ambiental, tomando cuidado, inclusive, com bebidas geladas;
- Evite pigarrear ou tossir constantemente, pois este hábito promove o atrito entre as pregas vocais;
- Evite bebidas alcoólica em excesso, pois estas atuam como anestésicos, aparentemente melhorando a voz, mascarando seu abuso. O mesmo acontece com spray, pastilhas e gengibre;
- Beba sempre bastante água, principalmente em ambientes com ar condicionado;
- Evite falar em ambientes muito ruidosos, evitando competir com os outros;
- No caso de ser alérgico, evitar exposição a poeira, gás e cheiros muito fortes;
- Não fume, pois o fumo irrita a mucosa do aparelho fonador, especialmente as pregas vocais;
- Cuide de sua saúde como um todo, pois qualquer problemas no seu corpo pode influenciar na produção da voz;
- Mastige bem os alimentos, evitando aqueles muito condimentados;
- Evite alimentos achocolatados e derivados do leite antes do uso profissional da voz, pois estes - - Aumentam a viscosidade do muco no trato vocal;
- Enquanto estiver falando, mantenha a postura do corpo reta, principalmente a cabeça;
- Não use roupas apertadas, principalmente na região do pescoço e da cintura, dando preferência a tecidos mais leves e naturais;
- Realize exercícios de aquecimento vocal orientados por um(a) fonoaudiólogo(a), principalmente no momento que antecede o uso profissional da voz.

QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO


Segundo Delors, a prática pedagógica deve preocupar-se em desenvolver quatro aprendizagens fundamentais, que serão para cada indivíduo os pilares do conhecimento: aprender a conhecer indica o interesse, a abertura para o conhecimento, que verdadeiramente liberta da ignorância; aprender a fazer mostra a coragem de executar, de correr riscos, de errar mesmo na busca de acertar; aprender a conviver traz o desafio da convivência que apresenta o respeito a todos e o exercício de fraternidade como caminho do entendimento; e, finalmente, aprender a ser, que, talvez, seja o mais importante por explicitar o papel do cidadão e o objetivo de viver.


Aprender a conhecer – É necessário tornar prazeroso o ato de compreender, descobrir, construir e reconstruir o conhecimento para que não seja efêmero, para que se mantenha ao longo do tempo e para que valorize a curiosidade, a autonomia e a atenção permanentemente. É preciso também pensar o novo, reconstruir o velho e reinventar o pensar.

Aprender a fazer – Não basta preparar-se com cuidados para inserir-se no setor do trabalho. A rápida evolução por que passam as profissões pede que o indivíduo esteja apto a enfrentar novas situações de emprego e a trabalhar em equipe, desenvolvendo espírito cooperativo e de humildade na reelaboração conceitual e nas trocas, valores necessários ao trabalho coletivo. Ter iniciativa e intuição, gostar de uma certa dose de risco, saber comunicar-se e resolver conflitos e ser flexível. Aprender a fazer envolve uma série de técnicas a serem trabalhadas.

Aprender a conviver – No mundo atual, este é um importantíssimo aprendizado por ser valorizado quem aprende a viver com os outros, a compreendê-los, a desenvolver a percepção de interdependência, a administrar conflitos, a participar de projetos comuns, a ter prazer no esforço comum.

Aprender a ser – É importante desenvolver sensibilidade, sentido ético e estético, responsabilidade pessoal, pensamento autônomo e crítico, imaginação, criatividade, iniciativa e crescimento integral da pessoa em relação à inteligência. A aprendizagem precisa ser integral, não negligenciando nenhuma das potencialidades de cada indivíduo.


Sugestão de leitura: DELORS, Jacques (Coord.). Os quatro pilares da educação. In: Educação: um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortezo. p. 89-102.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

FONTE DE PESQUISA: AVALIAÇÃO



DONATONI , Alaíde Rita. AVALIAÇÃO ESCOLAR E FORMAÇÃO DE PROFESSORES. Ed. Alínea e Átomo, 2008.
Esta coletânea apresenta alternativas em Avaliação Escolar e Formação de Professores, trata da sempre atual polêmica que envolve a avaliação escolar, com questões diversas que vão desde o significado do termo; dos clássicos até a avaliação formativa; do portfólio como instrumento de avaliação até as concepções educacionais como condicionadoras das formas de se avaliar, entre outras.


BARLOW, Michel. AVALIAÇÃO ESCOLAR: MITOS E REALIDADES. Ed. Artmed, 2006.
“Michel Barlow analisa de forma clara e abrangente questões envolvidas na avaliação, com humor e ao mesmo tempo com ternura. Sem expor ao ridículo o que quer que seja, procura compreender a prática efetiva e os efeitos que isso produz. O autor mostra como a avaliação escolar reproduz, inconscientemente, os hábitos judiciários e até mesmo os costumes da feitiçaria. Além disso, desvenda os subentendidos e tudo o que está em jogo por trás das aparências”. Philippe Meirieu



CONDEMARÍN, Mabel; MEDINA, Alejandra. AVALIAÇÃO AUTÊNTICA: um meio para melhorar as competências em linguagem e comunicação. Ed. Artmed, 2005.
A perspectiva de avaliação autêntica proposta neste livro amplia o conceito de avaliação formativa, porque o liberta de sua dimensão temporal, ou seja, a avaliação formativa deixa de ser uma instância intermediária entre a avaliação diagnóstica e a somativa e se transforma em um poderoso meiopara melhorar a qualidade das aprendizagens.


quinta-feira, 11 de setembro de 2008

AVALIAÇÃO



E ai professor?
(comente essa ilustração)

PLANEJAMENTO..


PLANEJAR?
Pra que mesmo hein?
Como é seu planejamento professor? A estrutura é de "concreto" ou flexivel?


A música 'A ponte', de lenine e Lula Queiroga, traz algumas idéias que podemos relacionar coma função do planejamento escolar (em especial o trecho destacado em azul)!

A música diz assim:


Como é que faz pra lavar a roupa?
Vai na fonte, vai na fonte
Como é que faz pra raiar o dia?
No horizonte, no horizonte
Este lugar é uma maravilha
Mas como é que faz pra sair da ilha?
Pela ponte, pela ponte
A ponte não é de concreto, não é de ferro
Não é de cimento
A ponte é até onde vai o meu pensamento
A ponte não é para ir nem pra voltar
A ponte é somente pra atravessar
Caminhar sobre as águas desse momento
A ponte nem tem que sair do lugar
Aponte pra onde quiser
A ponte é o abraço do braço do mar
Com a mão da maré
A ponte não é para ir nem pra voltar
A ponte é somente pra atravessar
Caminhar sobre as águas desse momento
Sem ter nada que me ajeite
Coqueiros varam varandas no Empire State
Aceite
Minha canção hemisférica
A minha voz na voz da América
Cantei-te

APROVEITE E DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE PLANEJAMENTO ESCOLAR?




quarta-feira, 10 de setembro de 2008


''Ser professor hoje significa garantir o desenvolvimento
de todo o potencial das novas gerações''
Viviane Senna


UNEB e UAB abrem 2.205 vagas para Cursos gratuitos de Graduação e Pós-graduação lato sensu na modalidade de Educação a Distância (EaD)

A Universidade do Estado da Bahia (UNEB) abre 2.205 vagas gratuitas para cursos de graduação e pós-graduação na modalidade de educação a distância (EaD).
De acordo com o edital publicado pela instituição no Diário Oficial do Estado (DOE), edição de 27 de agosto, o processo seletivo e os cursos oferecidos estão em conformidade com o sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), progama do Ministério da Educação (MEC).
Na graduação, são oferecidas 1.845 vagas para curso de licenciatura em história, matemática e química. Na pós-graduação são disponibilizadas 360 vagas para capacitação de docentes em EAD. As vagas estão distribuídas por 22 pólos e municípios de atuação da UNEB.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

TIC's ... algumas referências!!!

MORAN, José Manuel, MASETTO, Marcos Tarciso, BEHRENS, Marilda A. Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. 8. ed. Campinas : Papirus, 2004.

VALENTE, José Armando. O computador como ferramenta educacional. Disponível em Acesso em 19 abr. 2007.

VALENTE, José Armando. Computadores e Conhecimento: Repensando a Educação. Campinas : Nied, 1995. p. 21-76. VEIGA, Marise Schmidt. Computador e Educação? Uma ótima combinação. In: BELLO, José Luiz de Paiva. Pedagogia

LAPTOP DE $100 DÓLARES



Nos últimos meses tem aumentado a discussão sobre o OLPC Laptop de $100 dólares em diversos canais de comunicação. Sem dúvida é uma iniciativa que trará grandes impactos para a educação caso seja realmente implementada.

Segundo David Cavallo, pesquisador do Laboratório de Mídia do MIT (Massachusetts Institute of Technology): "Não basta que os alunos saibam como mexer nos computadores; as máquinas devem estar associadas a iniciativas de colaboração, criatividade e expressão. Temos de encontrar novas maneiras para o uso da tecnologia, e não apenas adaptar o computador ao tradicional método de ensino".



Os links abaixo trazem algumas informações já divulgadas sobre o projeto:

Escolas testam laptops de $100 doláres
Opinião do leitor: Laptop de US$ 100 é bom, mas falta conteúdo
Computador de US$ 100 vai revolucionar a educação - Entrevista com Roseli de Deus
O modelo pedagógico do Laptop de $100 dólares
Inclusão digital deve ter impacto em sistemas pedagógicos
Que consequências pode trazer o Laptop para a escola? Vivência Pedagógica
Sugestões pedagógicas para uso dos laptops
Lista de discussão sobre o Programa
Lista Vivência Pedagógica
Primeiras impressões: laptop de US$ 100 oferece nova experiência para alunos

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

LEGISLAÇÃO x PRÁTICA PEDAGÓGICA



A lei 10.639 de 9 de Janeiro de 2003 que institui que houvesse obrigatoriamente o ensino de assuntos da História e Cultura Afro-brasileira nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio.


E VOCE PROFESSOR, O QUE TEM FEITO EM SUAS PRÁTICAS?

Pensando na escola, na sala de aula e nas práticas pedagógicas...
É importante que em nossas práticas cotidianas existam ações que visem contribuir para uma educação voltada para o reconhecimento e valorização da diversidade étnica e cultural que existe em nosso País e o combate às discriminações sobre essas questões que existem no ambiente escolar e fora dele.


O QUE DIZ A LEI?
A lei no 10.639/03, de 9 de Janeiro de 2003, altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências.

Art. 1o A Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 26-A, 79-A e 79-B:
"Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.
§ 1o O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil.
§ 2o Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras.
§ 3o (VETADO)"
"Art. 79-A. (VETADO)"
"Art. 79-B. O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como ‘Dia Nacional da Consciência Negra’."
Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm


Sugestões de bibliografia
- Rediscutindo a mestiçagem no Brasil-Identidade nacional versus identidade negra
Kabenguele Munanga
Autêntica Editora

- Racismo no Brasil: percepções da discriminação e do preconceito no século XXI
Gevanilda Gomes Santos e Maria Palmira da Silva (orgs.)
Editora Fundação Perseu Abramo

- Psicologia social do racismo
Iray Carone e Maria aparecida Silva Bento (orgs.)
Editora Vozes

- Somos todos iguais? Escola, discriminação e educação em direitos humanos
Vera Maria Candau
DP&A Editora

PORTAL DO PROFESSOR

Está no ar o Portal do Professor, um site desenvolvido pelo MEC para os docentes buscarem elementos para as aulas e para sua formação. A proposta do Ministério é inserir os professores no ambiente das novas tecnologias. Confira: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/

sábado, 6 de setembro de 2008

O PROFESSOR PESQUISADOR E REFLEXIVO

Entrevista com Antonio Nóvoa: O professor pesquisador e reflexivo

"O paradigma do professor reflexivo, isto é, do professor que reflete sobre a sua prática, que pensa, que elabora em cima dessa prática, é o paradigma hoje em dia dominante na área de formação de professores. Por vezes é um paradigma um bocadinho retórico e eu, um pouco também, em jeito de brincadeira, mais de uma vez já disse que o que me importa mais é saber como é que os professores refletiam antes que os universitários tivessem decidido que eles deveriam ser professores reflexivos. Identificar essas práticas de reflexão – que sempre existiram na profissão docente, é impossível alguém imaginar uma profissão docente em que essas práticas reflexivas não existissem – tentar identificá-las e construir as condições para que elas possam se desenvolver ". Antônio Nóvoa

Salto: O que é ser professor pesquisador e reflexivo? E, essas capacidades são inerentes à profissão do docente?
Nóvoa –
O paradigma do professor reflexivo, isto é, do professor que reflete sobre a sua prática, que pensa, que elabora em cima dessa prática é o paradigma hoje em dia dominante na área de formação de professores. Por vezes é um paradigma um bocadinho retórico e eu, um pouco também, em jeito de brincadeira, mais de uma vez já disse que o que me importa mais é saber como é que os professores refletiam antes que os universitários tivessem decidido que eles deveriam ser professores reflexivos. Identificar essas práticas de reflexão – que sempre existiram na profissão docente, é impossível alguém imaginar uma profissão docente em que essas práticas reflexivas não existissem – tentar identificá-las e construir as condições para que elas possam se desenvolver.
Eu diria que elas não são inerentes à profissão docente, no sentido de serem naturais, mas que elas são inerentes, no sentido em que elas são essenciais para a profissão. E, portanto, tem que se criar um conjunto de condições, um conjunto de regras, um conjunto de lógicas de trabalho e, em particular, e eu insisto neste ponto, criar lógicas de trabalho coletivos dentro das escolas, a partir das quais – através da reflexão, através da troca de experiências, através da partilha – seja possível dar origem a uma atitude reflexiva da parte dos professores. Eu disse e julgo que vale a pena insistir nesse ponto.
A experiência é muito importante, mas a experiência de cada um só se transforma em conhecimento através desta análise sistemática das práticas. Uma análise que é análise individual, mas que é também coletiva, ou seja, feita com os colegas, nas escolas e em situações de formação.


Salto: E o professor pesquisador?
Nóvoa
– O professor pesquisador e o professor reflexivo, no fundo, correspondem a correntes diferentes para dizer a mesma coisa. São nomes distintos, maneiras diferentes dos teóricos da literatura pedagógica abordarem uma mesma realidade. A realidade é que o professor pesquisador é aquele que pesquisa ou que reflete sobre a sua prática. Portanto, aqui estamos dentro do paradigma do professor reflexivo. É evidente que podemos encontrar dezenas de textos para explicar a diferença entre esses conceitos, mas creio que, no fundo, no fundo, eles fazem parte de um mesmo movimento de preocupação com um professor que é um professor indagador, que é um professor que assume a sua própria realidade escolar como um objeto de pesquisa, como objeto de reflexão, com objeto de análise. Mas, insisto neste ponto, a experiência por si só não é formadora. John Dewey, pedagogo americano e sociólogo do princípio do século, dizia: “quando se afirma que o professor tem 10 anos de experiência, dá para dizer que ele tem 10 anos de experiência ou que ele tem um ano de experiência repetido 10 vezes”. E, na verdade, há muitas vezes esta idéia. Experiência, por si só, pode ser uma mera repetição, uma mera rotina, não é ela que é formadora. Formadora é a reflexão sobre essa experiência, ou a pesquisa sobre essa experiência.

Essas e outras perguntas/respostas podem ser encontradas em: http://www.tvebrasil.com.br/SALTO/entrevistas/antonio_novoa.htm. Interessante que essa entrevista foi concedida em 13 de setembro 2001, mas, seu conteúdo é tão rico que continua útil até os dias de hoje!!! Show de educação!

DICA DE LEITURA.. CRIE SEU BLOG!!!


Olá pessoal...
Em uma de minhas pesquisas na internet encontrei o texto ‘SETE MOTIVOS PARA UM PROFESSOR CRIAR UM BLOG’ da Prof. Dra. Betina von Staa daí , aproveito a oportunidade e socializo com todos vocês alguns trechos...

Os sete motivos para um professor criar um blog são:
1- É divertido
2- Aproxima professor e alunos
3- Permite refletir sobre suas colocações
4- Liga o professor ao mundo
5- Amplia a aula
6- Permite trocar experiências com colegas
7- Torna o trabalho visível

O artigo completo está disponível em:
http://www.educacional.com.br/articulistas/betina_bd.asp?codtexto=636
Consultado em: 09 de Setembro de 2008, Érika Cerqueira.

Vale a pena conferir...
Boa leitura!!!! Aproveite e CRIE SEU BLOG!!!

Olá sejam bem vindos !!!

Oi pessoal...


Pensei em uma palavra inicial para traduzir as expectativas e intenções desse espaço!!! No entanto, muitas palavras vieram em mente (tarefa difícil escolher somente uma..rs.), e após a seleção ficaram as seguintes: SOCIALIZAÇÃO DE IDÉIAS/ MOTIVAÇÃO/ PARTILHA/ APRENDIZAGEM COLABORATIVA!

Para reflexão inicial deixo o seguinte pensamento de Rubem Alves, que traz algumas idéias sobre os modelos educacionais:

“Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.

Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo.
Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.”

Ah.. não poderia deixar de registrar que, a criação/dinamização desse blog é uma atividade avaliativa da disciplina TIC's aplicadas a educação ministrada pela Profa Luzia Brito, do curso de Pós Graduação em Docência no Ensino Superior da Faculdade da Cidade, qual faço parte!
Até mais !

Érika Cerqueira :-)